Sentado ao lado dela. Achava estranho como gostava de estar na sua companhia. O que o incomodava, na verdade, era a confusão que, em alguns momentos, instalava-se dentro do peito. Já havia sentido tantas coisas diferentes por aquela garota que não sabia mais como classificá-la para si mesmo. Amizade, apreço, desejo, carinho, ... amor. Será que gosta de mim de forma assim... tão... múltipla?! E deixava escapar um sorriso, do nada. Ela, curiosa, não deixava passar em branco. Ele arranjava imediatamente qualquer razão que o liberasse de ser completamente franco, constrangedoramente sincero.
Ambos, loucos, continuavam a esperar uma prova mais concreta, um movimento mais evidente que nunca iria acontecer.
4 comentários:
Você faz isso de propósito, né? Me deixar angustiado pelo final da história...
O pior de tudo é o estado de iminência... Tenho quase a impressão que deva enlouquecer mesmo.
mas o que é apenas potencial, afinal, existe em potência
e tudo o que existe em potência está por um triz
na corda bamba da realização
num universo ou em seu paralelo
y viva la privacidad!
(cuidado! este é o big blogger!)
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