agosto 24, 2005

ciclo

Conheceu a vida.
Conheceu as pessoas.
As coisas.
O mundo.
O certo e o errado.
A tristeza e a alegria.
O carinho e a indiferença.
E... mais tarde... conheceu alguém.
Conheceu o amor.
E foi como se tudo tivesse retornado ao começo.
Reconheceu e conheceu tudo de novo.

3 comentários:

Mythus disse...

Da mesma forma como é impossível atravessar o mesmo rio, é impossível conhecer o mundo. Nada é estático, mas parece que o amor, além da filosofia e do raciocínio lógico, modifica naturalmente nossa perspectiva de mundo.

É nessa perspectiva de mundo que reside o elo entre o louco, o sábio e o amante. :P

Anônimo disse...

O amor nos ensina verdades que sabemos e não entendemos.

Anônimo disse...

Estou vivo
mentem as aparências
a navalha a retalhar minha carne
o pisotear da culpa sobre minha cabeça
as labaredas das emoções que fulminam minha alma
o peso da agonia a esmagar-me o peito
os abutres sórdidos do orgulho
pinçando meus olhos
escondendo-me o óbvio
e os maquiavélicos restícios de consciência
a esperar meu último suspiro
e eu grito
Estou vivo!