Pulmões cheios da água salgada que quase nunca pode se aventurar a sair. Cheiro de vazio. A cabeça pesada não consegue esmagar o vácuo que não desaparece nem com a ajuda das mãos ao pressionarem o peito.
Dor intempestiva a da perda. Tamanho fôlego de vendaval no curso das ondas de escuridão afetam os nervos.
Vitrine única, a pele é um filtro quase perfeito. Mas será que só escapam os tons de dourado?
2 comentários:
Já escreveu Sampaio:
"Não fui eu nem Deus não foi você nem foi ninguém
Tudo o que se ganha nessa vida é pra perder
Tem que acontecer
Tem que ser assim
Nada permanece inalterado até o fim
Se ninguém tem culpa não se tem condenação
Se o que ficou do grande amor é solidão
Se um vai perder outro vai ganhar
É assim que eu vejo a vida e ninguém vai mudar
...
Eu daria tudo
Pra não ver você chumbada
Pra não ver você baleada
Pra não ver você arreada
A mulher abandonada
Mas não posso fazer nada
Sou só um compositor popular..."
E como finaliza Chico:
"...é sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar..."
Enfim... :/
Eu sei que não tenho moral nenhuma pra falar de displicência bloguística já que o meu blog vive às traças. Mas já li seu blog todo, daí surge o vício. Você devia escrever com mais frequência, detesto crises de abstinência :)
Bjs!
lindos posts! comentei no meu preferido ;D
poesia e dor, combinação perfeita - adorei.
;**
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