janeiro 29, 2016

gatilho

O barulho do vinho caindo na taça é tão peculiar que seria possível ter vontade de servi-lo somente para ouvir aquela sequência de notas e pausas. É acolhedor, intrigante.

Precisava me render a ele. Sentar confortavelmente no sofá, inspirar e expirar calmamente a solidão e proceder a uma suave embriaguez diante da chuva. Às vezes, é preciso não ter companhia.

Então, já com outras disposições, rolar os contatos do celular pode ser inspirador. Ou perigoso.

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