outubro 01, 2010

baiano

"...e com a mesma promessa de nada prometer."

Saudades de você, amigo. Do seu olhar inevitavelmente de cima, da sua pele melhor que a minha, da sua gargalhada maliciosa.

Saudade do truco, do andar descompromissado e até - vejam só - do cigarro.

Vontade de te abraçar me aproveitando dos desníveis de qualquer escada. Vontade de ouvir tuas perguntas e argumentos loucos. Vontade de te explicar o que sei que nunca conseguirei te fazer entender.

Traiçoeira teimosia essa que nos habita. Ela é um dos nossos poucos pontos em comum.

Amo você, sinceramente. Mas fico rebobinando nossa história em minha memória e desconfio que nossos gênios sempre se agarraram ao mesmo pólo do ímã.

Espero que estejas bem. Bronzeado. E espero também que a cerquinha branca já tenha se tornado realidade.

Um beijo temperado pra você.

Um comentário:

Makoto® disse...

Quando um adeus não é um adeus? Quando resta a saudade, apesar de tudo. (Sumi, mas não morri e, por isso, de vez em quando dou sinal de vida).