"...e com a mesma promessa de nada prometer."
Saudades de você, amigo. Do seu olhar inevitavelmente de cima, da sua pele melhor que a minha, da sua gargalhada maliciosa.
Saudade do truco, do andar descompromissado e até - vejam só - do cigarro.
Vontade de te abraçar me aproveitando dos desníveis de qualquer escada. Vontade de ouvir tuas perguntas e argumentos loucos. Vontade de te explicar o que sei que nunca conseguirei te fazer entender.
Traiçoeira teimosia essa que nos habita. Ela é um dos nossos poucos pontos em comum.
Amo você, sinceramente. Mas fico rebobinando nossa história em minha memória e desconfio que nossos gênios sempre se agarraram ao mesmo pólo do ímã.
Espero que estejas bem. Bronzeado. E espero também que a cerquinha branca já tenha se tornado realidade.
Um beijo temperado pra você.
Um comentário:
Quando um adeus não é um adeus? Quando resta a saudade, apesar de tudo. (Sumi, mas não morri e, por isso, de vez em quando dou sinal de vida).
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