Nada aconteceu. A oportunidade de dar um tapa na solidão se colocou à frente dela durante horas e horas seguidas. Intermitentemente. Insistentemente. Mas ela olhou nos olhos da sorte e deixou-a passar.
Não era birra ou conservadorismo. Não era medo, de forma alguma. Pela primeira vez na vida, quem sabe, ela tenha ficado feliz de não ter feito nada.
Sentiu-se forte. Sentiu-se esplêndida. Estava só, convictamente, mas não porque queria estar só. Ela não queria mais uma companhia.
A que realmente queria... não o tinha encontrado... ainda.
4 comentários:
Força. É o reflexo imediato daqueles que conhecem a si mesmos, e entendem as conseqüências de suas escolhas.
Concordo com você. Não era medo. Senão, ela não teria olhado nos olhos da sorte.
Espero que você escreva sempre. Agora eu entendo porque a B. fala tão bem de você.
Abraço
Questão de garimpagem:
Vasculha-se tudo minuciosamente ou tropeça-se na jazida...
Espero tropeçar logo então...rs
Olá Helena! Tava fuçando os links do meu irmão e lhe achei por aqui. Seu texto é chamativo. Rápido e eficaz. Um dia ainda me meto a escrever bem ficção.
Beijo!
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