dezembro 25, 2007

coisinhas antigas... de presente

Então vamos lá. Hoje é Natal e esse blog vai comemorar também. Vou aproveitar e cumprir a tarefa que um novo amigo me passou, "renascendo" 3 posts.

“Bem simples, você deverá escolher os 3 posts que você mais gostou no seu blog e linká-los devidamente. É uma oportunidade aos visitantes novos tem de ver o seu trabalho, ou de resgatar aquele post que você adorou, mas ninguém mais viu porque seu blog tinha uma semana de vida e nem seu melhor amigo acessava. Você irá repassar para apenas 3 blogueiros, pois assim você não deixará seu coleguinha de cabelo em pé pra arranjar alguém que já não tenha recebido o meme. Você irá copiar esse parágrafo inteiro da forma original, para que não aconteça o efeito telefone-sem-fio e comecem a repassar o meme pra 20 parceiros simultaneamente." (original em B.)

Do mais antigo para o mais recente:
que remédio?
23:27:49
dentro do espelho

No fundo... acho que não escolheria os mesmos, se fizesse isso novamente. Enfim...

Passo o convite para o Beto (um incentivo para ele ressuscitar o blog dele), para o Wlad (podem ser charges, não é?!) e para o Túlio (apesar de achar que estou fazendo sacanagem com ele, pois sei o quanto vai ser demorado para escolher os posts...).

dezembro 17, 2007

vantagens do risco

Peguei um táxi da rodoviária ao aeroporto. Teoricamente, precisaria me apresentar em 5 minutos no check-in e pensei que não seria nada prudente arriscar pegar o ônibus. Perfeito.

- O Sr. pode me levar até o aeroporto?

Não gosto muito de papo com taxista, mas... costumo ser simpático. Depois de meia dúzia de amenidades, justificou-se por não passar no amarelo e começou aquela conversa de motorista indignado.

- Os polícias tão multando tudo. Outro dia, levei duas senhoras no shopping. Parei o carro... eu tava segurando o cinto e o cara me multou. Disse que eu tava dirigindo sem cinto, acredita?! Depois fiquei sabendo que, no mesmo horário, o cara também me multou por andar na contra-mão. O desgraçado implicou comigo. Tudo mentira.

- Nossa... que chato...

A corrida não era curta. Pude ouvir bastante, sempre me mostrando atento com interjeições vazias de um tímido, mas educado, apoio.

Reparei, logo na partida, que ele havia alterado o taxímetro para a bandeira 2. Eram 9h da manhã, pensei. Olhei o adesivo, no vidro traseiro do carro, ao meu lado esquerdo... Ele realmente deveria estar com bandeira 1. Mas o papel colado denunciava: "Para percursos fora do perímetro urbano (ex. Aeroporto Afonso Pena), poderá ser cobrado até 30% a mais como taxa de retorno".

Fiz as contas... Se, na bandeira 1, é 1,60 por km rodado e, na bandeira 2, são 2,00 por km rodado, a cobrança era até inteligente. O cara estava me cobrando o máximo, mas estava me cobrando certo.

Quando finalmente chegamos, o taxímetro marcava 38,50. Peguei uma nota de 50,00, esperando receber 10,00 em troca.

- É pra empresa ou é pra você mesmo?

- Pra mim mesmo.

Disse que faria um desconto especial, então. Dando-me uma nota de 5 como troco, disse que não cobraria os 30% inteiros.

Olhei atônito. 9h40min. Imbecilmente, vesti minha roupa de palhaço e fechei a porta do carro. Quando dei o primeiro passo, pensei que era indignante não reclamar. Ajudei o mundo a ficar pior naquele instante e fui me preocupar com meu check-in. Tentei consolar minha mente idiota pensando que era a pressa.

Cheguei no balcão da empresa aérea. O vôo estava atrasado. Quando o avião chegou, eram 10h50min. O piloto identificou um problema na válvula seiláoque de seiláquallado. Solicitaram manutenção.

Agora estou em aqui. 11h57min. Culpando-me por não ser ousado.

dezembro 06, 2007

cobiça

Desejo tua boca como quem quer devorar água depois de andar quilômetros em pleno meio dia, sob o sol escaldante do verão.

Mas minha sede não é de água. Quero provar da tua saliva.

Queria lamber a tua língua e sentir teus braços aquecendo as minhas costas. Sentir-me espremida contra ti.

Tua boca me enlouquece e os teus lábios parecem tão firmes... tão incríveis.

Por mais que te chateies... da próxima vez que te encontrar, não posso deixar de matar esse desejo. Não terás boca pra reclamar.